Encerram-se nesta sexta-feira (27.08), as inscrições "online" para o XIII Simpósio Internacional sobre Tratamento do Tabagismo, IX Simpósio Internacional sobre Álcool e outras Drogas, promovidos pela ABEAD (Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e outras Drogas), e o I Simpósio Latino Americano da IDARS (Associação Internacional de Pesquisa em Abuso de Drogas. Quem se inscrever até esta data terá preços promocionais.
Os eventos acontecerão de 02 a 04 do próximo mês (setembro), no Colégio Brasileiro de Cirurgiões - CBC - Rio de Janeiro/RJ. As inscrições podem ser realizadas pelo endereço:
A coordenadora do simpósio psiquiatra Analice Gigliotti ressalta o papel das duas entidades promotoras do evento no campo da pesquisa científica em álcool e outras drogas. Segundo ela, a ABEAD é uma entidade civil sem fins lucrativos, com propósitos científicos, que reúne profissionais que trabalham no campo da prevenção e tratamento da dependência química no Brasil e tem afiliados e representações no país e no exterior.
A IDARS é uma organização internacional sem fins lucrativos, que promove e mantém pesquisas com a colaboração de cientistas ao redor do mundo, na área de abuso e dependência de substâncias. O IDARS direciona suas atividade cientificas para temas em neurofarmacologia, neurocomportamento, neuroquímica e neuroanatomia. A programação completa dos simpósios pode ser acessa em:
A Universidade Federal de São Paulo, através da UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas estará realizando no período de 03/12/2010 à 25/09/2011, o Curso de Aconselhamento em Dependência Química, na modalidade à distância. O curso requer um financiamento mensal de R$ 280,00 (Duzentos e oitenta reais), mais taxa de inscrição R$ 80,00 e inscrição R$ 50,00.
As inscrições poderão ser realizadas até 17/09/2010, através do site http://www.cepp.org.br/inscricao.asp Na confirmação da inscrição, o currículo deverá ser encaminhado para cursos@uniad.org.br; Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. assunto Curriculum ADQ virtual.A Entrevista será feita por e-mail, e para a matrícula são exigidos os seguintes documentos scaneados: Cópia: RG, CPF, Comp Res, Histórico 2º Grau Completo, 1 Foto e Inscrição paga.
O Aconselhamento é parte integrante do trabalho de todo profissional que atua na área de dependência química. Esse curso aprimora as diversas práticas que configuram as ações de orientar, ajudar, informar, amparar e tratar o usuário ou dependentes de substâncias e seus familiares. A capacitação tem o objetivo de proporcionar formação aos profissionais de todo Brasil, que atuam na área da Dependência Química. Conta com o apoio técnico do Laboratório de Educação a Distância do Departamento de Informática em Saúde da UNIFESP.
O Curso de Aconselho em DQ capacitará o aluno para a realização de aconselhamento clínico individual e grupal para dependentes químicos e familiares, além de informar sobre: aspectos biológicos e psicológicos de cada droga psicotrópica, relacionados às diferentes linhas de tratamento das dependências químicas; noções básicas de prevenção; políticas públicas e organização de serviços.
O curso estará sob a responsabilidade da Dra. Edilaine Moraes e será coordenado pelo pesquisador Dr. Ronaldo Laranjeiras e pela pesquisadora Profª. Drª. Neliana Buzi Figlie. A UNIAD é um dos principais centro de excelência na área da produção acadêmica em álcool e outras drogas do País. O curso destina-se a atender o público alvo dos profissionais da área de saúde, tenha 2º grau completo ou curso superior, que tenham suas práticas relacionadas ao atendimento de álcool, drogas e tabaco; estudantes de graduação da área da saúde e agentes de saúde comunitários.
O evento promovido pela ABEAD - Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, uma das entidades de excelência científica no contexto da adicção às drogas no País, acontecerá de 09 a 10 de setembro (2010), em Recife-PE., com o objetivo de ampliar e dar mais transparência ao debate público sobre a temática das drogas.
O evento, que conta com a parceria fundamental do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acontecerá no Centro Cultural Rossini Alves Couto - Av. Visconde de Suassuna, 99, Boa Vista, Recife, PE. As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas pelo endereço: http://www.mp.pe.gov.br/index.pl/caop_ij_2
O presidente da ABEAD, psiquiatra Carlos Salgado, vai apresentar a conferência de abertura, às 09h, do dia 09, com o título: “Bases científicas para políticas públicas em dependência química”. Segundo ele, o papel do poder público e suas ações precisam estar de acordo com o conhecimento científico e devem ser amplamente discutidos com a sociedade, envolvem medidas em relação ao álcool, tabaco e outras drogas, publicidade, prevenção e tratamento.
A jornada trará também temas como a estruturação da rede de atenção ao uso de drogas por crianças e adolescentes, intervenção psicossocial com os adolescentes em conflito com a lei, modelos de atenção e organização de serviços para usuários de crack, prevenção e tratamento do alcoolismo e do tabagismo, mídia e adolescência e terapia comunitária em diferentes contextos. Mais informações: Centro de Apoio Operacional (CAOP) Infância e Juventude - Av. Visconde de Suassuna, 99, Sala B11, Boa Vista, Recife, PE. Fone/Fax.: (81) 3182.7419.
VEJA PROGRAMAÇÃO COMPLETA (click mais informações):
O Espaço Aberto Saúde da GloboNews exibiu, recentemente, matéria mostrando que o crack já não é uma droga de excluídos. O médico Ronaldo Laranjeira, um dos expoentes da ciência nacional na área da drogadição, fala sobre a epidemia do uso de crack no Brasil. Usuários da droga, identificados com a causa da recuperação, mostram a cara e falam sobre o problema neste vídeo.
A liberalização de substâncias como a maconha destoa de todo o esforço da sociedade para o efetivo controle sobre outras drogas, inclusive as lícitas.
Carlos Salgado, psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead)
Basta observar o posicionamento restritivo em relação ao tabaco, que ofereceu benefícios amplos para a população e reduziu custos do Estado com a saúde. Está claro que a liberalidade para com a maconha vai produzir mais usuários, pois a média dos candidatos ao uso, quando se depararam com o ilícito, recua, ao passo que na liberação, todo o tecido social passa a perceber como benigna uma substância que de fato não é. O consumo do álcool e tabaco serve como exemplo dessa perspectiva.
A equivocada convenção social de que existem drogas que não representam perigo resulta em um grande problema de saúde pública. E atualmente a maconha é um grande problema dessa ordem no mundo inteiro, por ser a droga mais consumida entre as ilícitas.
A substância é também uma das principais portas de entrada para o consumo de outras drogas, assim como ocorre com o tabaco, principalmente entre os jovens. Argumentos como o de que a maconha poderia ter fim medicinal não justificam a liberalização, já que existem alternativas que não implicam o uso da substância ou seu extrato. Nesse sentido, é importante que não fiquem margens para que os pareceres e opiniões sejam interpretados de maneira equivocada, validando o consumo de drogas ilícitas.
Ao cogitarmos a liberalização é necessário lembrar que o consumo de substâncias líticas ou ilícitas tende a desenvolver um processo de “evolução”. A estimativa é de que 1 em cada 10 usuários de maconha torna-se dependente em algum momento quando o consumo de estende por 4 a 5 anos.
Vale lembrar que a substância, fora a dependência, pode causas câncer de cabeça, pescoço e pulmão e uma série de outras complicações. A mais preocupante segue sendo o risco de psicose em sujeitos vulneráveis, com ou sem história familiar de esquizofrenia. Para esses indivíduos suscetíveis, a maconha pode acarretar a antecipação e o agravamento de uma doença muito grave.
As políticas públicas de combate às drogas e tratamento de dependentes, além do envolvimento da sociedade, são fundamentais para avanços. Medidas como a distinção entre quem comercializa a droga e o usuário, que necessita de tratamento, são benéficas, mas isso não pode justificar a liberalização. Se esse fosse o caso, teríamos que liberar qualquer substância que o próprio usuário produzisse? É no mínimo preocupante.
Na próxima terça-feira (17), os coordenadores do NETDEQ - Núcleo de Estudos Transdisciplinares em Dependência Química do IFPB, professora Vania Medeiros e o jornalista Crisvalter Medeiros, vão atender mais uma turma de 70 alunos do Curso de Capacitação para Profissionais que Atuam no Sistema de Atendimento Sócio-educativo de Privação de Liberdade e em Meio Aberto, em Municípios da Paraíba. O curso acontecerá em Campina Grande, das 08 às 17 horas.
A capacitação é uma realização do Setor de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes-SEPAC, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com o apoio financeiro dos governos Federal e Estadual, através da Fundac e SEDH-PB e dos Municípios de Campina Grande, João Pessoa, Bayeux, Santa Rita e Patos.
A professora Vânia Medeiros e o jornalista Crisvalter Medeiros estão ministrando as disciplinas: Diagnóstico e terapias breves com adolescentes em conflito com a lei, e Adolescentes em conflito com a lei – uso e abuso de drogas, respectivamente.
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Esta será a segunda turma atendida em Campina Grande, a primeira foi na última segunda-feira. A professora Vânia Medeiros disse que os alunos estão respondendo adequadamente aos objetivos da capacitação na área de drogadicção, demonstrando interesse pela temática através de uma participação dinâmica nos cursos. “Alguns alunos já apresentaram a demanda para futuras iniciativas de trabalhos através de parcerias municipais com o NETDEQ” adiantou Vania.
A programação completa da capacitação contempla a realização, até o dia 12 de novembro, de seis cursos de 160 horas/aula para 340 profissionais (260 FUNDAC e 80 CREAS), sendo três em João Pessoa, dois em Campina Grande e um em Souza. Serão capacitados os profissionais de 11 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Guarabira, Lagoa Seca, Mamanguape, Patos Sousa, Bayeux, Cabedelo e Santa Rita. Ao final da capacitação, o NETDEQ terá atendido, também, a esses 340 profissionais com a temática da drogadicção.
Segundo a Coordenadora do Projeto que conta com o apoio do Sinase/Sepac/UFPB, Ana Lúcia Batista Aurino, o objetivo dessa iniciativa acadêmica é promover a formação e aprimorar conhecimentos específicos para o fortalecimento de ações socioeducativas de Privação de Liberdade e em Meio Aberto, tendo em vista garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, conforme os princípios e diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente e do SINASE.
Os conteúdos metodológicos ministrados pelos professores do NETDEQ abordam diferentes formas de identificar problemas relacionados ao uso, abuso e dependência de drogas e mobilização da comunidade para aprovação de políticas públicas nesta área.
Duas chapas concorrem ao pleito para a diretoria do Conselho Regional de Psicologia, da 13ª Região (CRP 13), que compreende os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, no próximo dia 27. A chapa “MUDAR PARA AVANÇAR” é encabeçada pelo professor universitário Jorge Gomes, presidente do Conselho Municipal sobre Drogas e Coordenador do Curso de Administração da UFPB. O vice do professor Jorge é o psicólogo Sérgio Murilo, de Campina Grande.
A outra chapa: PSICOLOGIA EM AÇÃO é liderada pela psicóloga Ana Luiza Ferreira, tendo como vice Deusimar Guedes Wanderley, uma conhecida liderança no campo da prevenção ao uso de drogas na Paraíba. Deusimar Wanderely é agente inativo da Polícia Federal, onde exerceu cargos de destaque, a exemplo da coordenação de comunicação social; atualmente, coordena a implantação das políticas públicas sobre drogas do Governo do Estado da Paraíba.
O professor Jorge Gomes, cuja visão de mundo fundamenta-se no culto à amizade e aos relacionamentos interpessoais, entende que o momento é de mudanças, e dentro desta perspectiva faz-se necessário ter como base sentimentos de comunhão, confiança, compromisso, coragem, responsabilidade e objetivos comuns. “É com esse propósito que nos apresentamos à categoria, pretendendo provocar um resgate dos valores humanitários para a construção de um novo paradigma, uma mudança significativa em todo contexto nacional”, alardeia o acadêmico no seu programa de gestão. Mais informações sobre essa chapa no site http://www.mudarparaavancar.com.br
Na sua faixa conceptual, a chapa “PSICOLOGIA EM AÇÃO” se propõe a consolidar e ampliar as conquistas da atual gestão. De acordo com a carta programa da equipe encabeçada por Ana Luiza Ferreira, a atual diretoria conseguiu cumprir 100% das metas apresentadas. Segundo a chapa Psicologia em Ação, o CRP 13, hoje, está totalmente saneado financeiramente, ao contrário de alguns anos atrás, tendo sido dado o último passo neste sentido com a quitação do empréstimo para compra da sede onde atualmente está funcionando.
A atual gestão da CRP 13, também estreitou laços de parcerias com os Movimentos Sociais comprometidos, em seus diversos segmentos. Engajou-se com posições firmes em lutas como contra o Ato Médico, contra a redução da Maioridade penal, pelos direitos das crianças e adolescentes, dos idosos, das mulheres, das etnias, das pessoas com deficiência, das pessoas com sofrimento psíquico, etc.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, no último dia 04, um projeto de lei que proíbe a demissão por justa causa de empregados dependentes do álcool. A proposta, que modifica a Consolidação de Leis do Trabalho (CLT), foi aprovada em caráter terminativo e será encaminhada à Câmara.
De acordo com o projeto, a demissão por justa causa só ocorrerá no caso do dependente do álcool se recusar a passar por tratamento. O objetivo da proposta, segundo o relator da matéria Papaléo Paes (PSDB-AP), é alterar o tratamento que a legislação dispensa ao “trabalhador alcoolista”.
“A legislação, nos termos em que se encontra atualmente, não trata o alcoolismo como patologia. Enquanto o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos da União e o Plano de Benefícios da Previdência Social silenciam a respeito, a CLT inclui a embriaguez, habitual ou em serviço, entre as hipóteses ensejadoras de justa causa”, diz o relator.
Na justificativa da matéria, o autor da proposta, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), afirma que o alcoolismo, há tempos, deixou de ser tido como uma “falha moral” e passou a ser reconhecido como uma “severa e altamente incapacitante moléstia”, mas que a legislação social brasileira “não acompanhou essa evolução”.
“Sendo reconhecido formalmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença e relacionado no Código Internacional de Doenças (CID) como “síndrome de dependência do álcool”, ao alcoolismo não se aplicaria o artigo 482 da CLT, que inclui a “embriaguez habitual ou em serviço” entre os motivos para tal demissão”, concluiu Crivella. (Com informações do Congresso)
