O IFPB ESTÁ INSERIDO NO PROCESSO DE COMBATE AO CRACK ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

Reitor João Batista de Oliveira Silva, do IFPB; e a Reitora da UEPB, professora Marlene Alves de Sousa Luna, em evento no Palácio do Planalto

A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou, durante a abertura do I Seminário de Implantação dos Centros Regionais de Referência (CRR), que o crack contribui com a desagregação dos vínculos e vulnerabilidade dos jovens, ameaçando a integridade do país. Dilma reafirmou o compromisso político de combater sistematicamente o crack. Para a presidenta, as Instituições de Ensino Superior tem o papel de dar respostas à sociedade brasileira para este problema. O evento aconteceu na última quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, em Brasília-DF.

A secretária nacional de políticas sobre drogas, Paulina Duarte Vieira, informou, no evento, que o projeto atende uma demanda de ações estruturantes para o plano integrado de enfrentamento ao crack.  A SENAD, atualmente ligada ao Ministério da Justiça, assumiu o compromisso de capacitar a rede pública de saúde e assistência social para atuar nessa área. Serão mais de 14 mil profissionais capacitados nessa área em 19 Estados, através de 49 centros. Na Paraíba, foram aprovados dois projetos, um do IFPB e outro da UEPB.

Segundo Paulina Duarte, os CRRs vão mediar à integração entre as redes SUS E SUAS. A secretária enfatizou que os Centros deverão se transformar, futuramente, em centros de referência regional na produção da pesquisa e extensão acadêmicas.

VISÃO LOCAL

O Reitor do IFPB, professor João Batista de Oliveira, que participou do evento, reconheceu a importância social do empreendimento, garantindo o apoio institucional na execução do projeto, através da FUNETEC, fundação de apoio ao IFPB. Segundo o Reitor, o problema das drogas é muito grave em todo país, gerando muito sofrimento entre as  famílias. “É preciso ampliar as ações do IFPB como ator importante na área de políticas sobre drogas”, enfatizou ele.

Para a coordenadora do CRR no IFPB, professora Vania Medeiros, o mais importante foi a lógica da inclusão adotada pela SENAD no processo de implantação dos CRRs. “Todas as instituições interessadas em participar do projeto terão a oportunidade de demonstrar o seu potencial de intervenção nessa realidade brasileira de falta de formação sobre as políticas de drogas”, destacou ela.