sábado, 12 de novembro de 2011

JORNALISTA CRISVALTER MEDEIROS FOI ENTREVISTADO PELO PESQUISADOR AMERICANO WILLIAM WHITE, SOBRE O ESTADO DA RECUPERAÇÃO NO BRASIL

 William (Bill) White: pesquisador, escritor e advocate da recuperação 
O Faces & Voices of Recovery (Caras e Vozes da Recuperação), uma organização sem fins lucrativos que atua na área da articulação dos direitos dos dependentes químicos à recuperação, nos Estados Unidos, publicou uma entrevista com o jornalista paraibano Crisvalter Medeiros, sobre o estado atual da recuperação de dependentes químicos no Brasil. A entrevista pode ser lida no endereço:
O jorrnalista Crisvalter Medeiros, que atualmente integra o Núcleo de Estudos Transdisciplinares em Dependência Química (NETDEQ), do IFPB, e o Centro Regional de Referência para Formação Permanente de Profissionais na Área de Drogas, em João Pessoa, órgão ligado à Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça, vem desenvolvendo um trabalho de prevenção e ativismo social na educação em prol da recuperação de dependentes químicos há 17 anos, período em que entrou em recuperação da dependência de álcool e tabaco.

A entrevista ao jornalista Crisvalter Medeiros foi feita pelo renomado escritor e mestre em dependência química William (Bill) White que é pesquisador e consultor do Chestnut Health Systems / Lighthouse Institute. Bill White, como é conhecido nos Estados Unidos, tem prestado serviços como consultor voluntário para Caras e Vozes da Recuperação www.facesandvoicesofrecovery.org/ desde a sua criação no início do ano 2000. Ele publica nessa área desde 1969, sendo autor e co-autor de mais de 350 artigos e monografias e quinze livros, incluindo Slaying the Dragon:  The History of Addiction Treatment and Recovery in America and Let’s Go Make Some History:  Chronicles of the New Addiction Recovery Advocacy Movement.

O jornalista paraibano, que também vem estudando sobre a recuperação da dependência química, há vários anos, descobriu o site do pesquisador americano na internet  www.williamwhitepapers.com/ , adquiriu alguns dos seus livros e, a partir de então, teve início uma comunicação via online entre os dois. Descobrindo o interesse e o envolvimento do paraibano pela recuperação da dependência química, Bill White resolveu entrevistá-lo sobre o atual processo da recuperação no Brasil. A entrevista foi publicada na coluna intitulada Recovery Advocacy Around the World Interviews, que White mantém no site do Caras e Vozes da Recuperação. 
CARAS E VOZES DA RECUPERAÇÃO
Caras e Vozes de Recuperação é uma organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos que surgiu, no início desta década, comprometida com a organização e mobilização de milhões de norte-americanos que estão em recuperação à longo prazo da dependência de álcool e outras drogas, seus famílias, amigos e aliados, dando voz a essas pessoas.

Caras e Vozes está trabalhando para mudar a visão preconceituosa contra os dependentes químicos, mostrando que o problema tem recuperação, e defendendo a inclusão social das pessoas que viveram esse problema.

A organização tem a missão de demonstrar que a recuperação da dependência está funcionando para milhões de americanos, defender polítifcas de  saúde pública nessa área, além de organizar as comunidades em recuperação para promoverem apoio e esperança para aqueles que ainda estão lutando contra o poder da dependência química. A organização conta, atualmente, com uma rede de mais de 20 mil pessoas e várias organizações que praticam advocacy da recuperação.
 Leia a entrevista

White, W. (2011). The state of recovery in Brazil: An interview with Crisvalter Medeiros. Posted at www.facesandvoicesofrecovery.org and www.williamwhitepapers.org.


Estado da Recuperação no Brasil. 

Uma entrevista com Crisvalter Medeiros
William L. White

Introdução

A recuperação da dependência é um processo muito pessoal que é profundamente influenciado pelo ambiente cultural em que a recuperação pode ser desenvolvida ou inibida. O crescente movimento internacional de advocacy da recuperação procura alargar as portas de entrada para recuperação de dependentes químicos, além de criar um mundo em que a recuperação possa florescer. No outono de 2011, tive o prazer de entrevistar Crisvalter Medeiros sobre a sua visão do movimento de advocacy da recuperação no Brasil. No futuro, vamos tentar atualizar o progresso desse movimento no Brasil e outros países sul-americanos.





Participando de evento da Pastoral da Sobriedade

Bill White: Como você começou a se envolver na questão da recuperação de dependentes químicos no seu país?


Crisvalter Medeiros:
Minha adolescência foi muito comprometida pelo uso de álcool. Comecei a beber aos 13 e só consegui parar aos 35 anos. Naquela época, eu estava trabalhando e tinha uma família, mas eu também tinha desenvolvido um problema sério de álcool. Comecei a estudar o alcoolismo na esperança de encontrar uma solução para o problema. Eu passei a estudar o AA (Alcoólicos Anônimos) e me envolvi com outros grupos, tais como "Tough Love (Amor Exigente)", Neuróticos Anônimos, e a Pastoral da Sobriedade. Passei 15 anos freqüentando grupos de apoio quase que diariamente. Durante este período, também estudei muito sobre alcoolismo e dependência de outras drogas e escrevi dois livros: Dependência Química: Uma Abordagem sociocultural e Drogas na Adolescência: Uma Visão educativa. Esses livros foram publicados pela instituição onde minha esposa e eu trabalhamos. Eu também decidi que precisava fazer algo mais do que participar de reuniões de grupos de mútua ajuda, então decidi trabalhar com programas de prevenção direcionados a adolescentes. Eu queria ajudar os jovens a evitar o desenvolvimento de problemas de dependência de drogas.

Em 2004, comecei a desenvolver um projecto de prevenção nas escolas. Com o apoio da minha esposa, a professora Vânia Medeiros, elaboramos um projeto de prevenção chamado de "Programa Rede Viva." Este programa foi desenvolvido com a integração de programas de recuperação de sociedades de ajuda mútua (Tough Love (Amor Exigente e o programa Alateen) e projetos educacionais envolvendo o conhecimento científico e técnico dos estudantes. Começamos com um grupo de 20 adolescentes e ajudamos alguns deles que já estavam tendo experiências com álcool e drogas. Fizemos esse trabalho nas escolas, e até 2009, tivemos mais de 200 jovens participantes. Eventualmente, tivemos que parar quando deixamos de receber recursos federais do Ministério da Educação. Nós ainda não fomos capazes de conseguir o apoio de dirigentes escolares no Brasil para tal iniciativa. Eles não reconhecem a importância da prevenção às droga e, como muitos educadores, ainda acham que a resposta ao problema das drogas é uma responsabilidade dos departamentos de saúde ou da polícia.


Durante o período de funcionamento do "Programa Rede Viva," fizemos um programa de entrevistas em uma TV local durante três anos. Neste programa entrevistávamos pessoas que trabalhavam no campo das drogas: psicólogos, assistentes sociais, educadores e psiquiatras. Eu também conversei com pessoas que representavam várias sociedades de ajuda mútua. Eu entendi que seria muito importante criar um espaço na mídia para que eles pudessem falar sobre a recuperação. Isso foi muito difícil, porque essas pessoas não queriam mostrar seus rostos por causa de seu medo da discriminação social. Em 2009, houve um novo gerente na estação de TV que fechou o programa, explicando que ele não queriam esse tipo de atividade naquela estação.


Também experimentamos trabalhar a recuperação através da espiritualidade, com a metodologia dos TOV (Talleres de Oracion y Vida), com jovens em situação de privação de liberdade como resultado do uso de drogas. Realizamos um evento que ocorreu em um contexto religioso na comunidade de tratamento (Fazenda da Esperança), que incluiu os jovens que participavam do "Programa Rede Viva." Este programa teve a participação dos jovens em recuperação. Outra iniciativa foi um curso para moradores de uma comunidade rural sobre a prevenção de drogas e problemas na família.

Bill White: Quais as outras atividades que você está envolvido dentro desses programa?

Crisvalter Medeiros:

Foram realizadas quatro grandes conferências de âmbito nacional, trazendo profissionais de grandes universidades para a nossa região, que é mais precarizada nessa área acadêmica, sempre com o foco na melhoria das condições de prevenção em nossa região. Em 2008, conseguimos levantar fundos do governo federal, estadual e da população local para realizar uma pós-graduação lato sensu, que foi direcionada para 50 profissionais que trabalhavam no atendimento público e privado de usuários de drogas. Atualmente, nós oferecemos cursos sobre prevenção para professores e outras áreas profissionais. Nós também oferecemos palestras para os movimentos das igrejas católica e protestante e outras comunidades.


Capacitando educadores em João Pessoa

No final de 2010, aprovamos a criação de um Centro Regional de Referência para formação de profissionais que trabalham na área de drogas em nosso Estado. Esta iniciativa foi o resultado da nossa participação em uma chamada pública do governo federal, especificamente da Secretaria Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SENAD), órgão que coordena a Política de Drogas em nosso país. Estamos oferecendo, atualmente, quatro cursos com a participação de 350 profissionais. Este trabalho pode ser visto no site (www.crrifpb.com.br).

Há muitas dificuldades com essas atividades porque estamos usando uma metodologia que, a nosso ver, ainda está muito focada no papel profissional. O currículo desses cursos é definido pela SENAD. No Brasil ainda não mediamos as tensões políticas entre os profissionais e a comunidade de recuperação. Há, neste campo, conflitos de trabalho envolvendo muitos interesses corporativos. Por outro lado, a comunidade de recuperação é desorganizada e permanece escondida no anonimato total. Algumas universidades de regiões mais desenvolvidas avançaram muito na pesquisa científica na área de drogas. No entanto, elas não têm desenvolvido metodologias acadêmicas ou técnicas para aumentar a competência das pessoas em recuperação de uma forma sistemática. Enquanto os profissionais falam em reintegração social de ex-usuários de drogas, há poucas iniciativas, principalmente de entidades não-governamentais, envolvendo as pessoas em recuperação.

Eu diria que, no Brasil, atualmente, o tratamento tem sido dominado pela visão moral ou de doença mental. O estigma da dependência está associado ao crime ou insanidade, e a maioria das intervenções é feitaa por meio das prisões ou hospitais psiquiátricos. Aqui, não ouvimos falar sobre a recuperação, a palavra se confunde com o tratamento realizado pelos profissionais. Neste sentido, entendemos a importância de organizar um movimento de advocacy da recuperação.

Em 2008, descobrimos o trabalho de mídia advocacy e só em 2011 é que viemos entender o movimento de advocacy da recuperação. Vemos a necessidade de mudar nossa visão e estamos planejando algumas atividades para o estudo e divulgação desta ideia. Esta é a abordagem que poderá envolver os profissionais e a comunidade de recuperação. A comunidade de recuperação também tem suas limitações nesse contexto. Por exemplo, os membros do AA não admitem que alguém de fora possa entender o problema do alcoolismo e da recuperação, como eles entendem. Já os profissionais subestimam a contribuição que as pessoas em recuperação podem dar à causa das drogas. Estamos preparando o primeiro curso de Advocacy da Recuperação para pessoas de grupos de ajuda mútua (AA e Al-Anon, AMOREXIGENTE, Narcóticos Anônimos, e comunidades terapêuticas, além de pessoas que entraram em recuperação por meio de outras experiências). Na verdade, estamos apenas começando esse trabalho de advocacy. Sabemos que será um grande desafio mudar o paradigma do tratamento para o paradigma da recuperação. Mas espero que isto também aconteça aqui no Brasil, especialmente com o seu apoio.


 
 Evento da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas-ABEAD

Bill White: Qual foi a sua inspiração para  começar o trabalho de advocacy da recuperação por meio do uso dos meios de comunicação?

Crisvalter Medeiros:

No decorrer da minha especialização em prevenção ao uso de drogas, conheci um professor, Luca Santoro, que viveu 20 anos na Inglaterra e nos deu uma aula sobre a mídia advocacy. A minha formação básica foi jornalismo, então eu decidi focar em mídia advocacy. Eu li o livro de Lawrence Wallack, Mídia Advocacy e Saúde Pública: O poder da prevenção (Grupo de Mídia advocacy de Berkeley, 1993). Pesquisando na internet, encontrei os sites www.williamwhitepapers.com e www.facesandvoicesofrecovery.com, então eu também descobriu advocacy da recuperação. A partir do material postado nesses “sites” entendi que precisávamos, urgentemente, de um trabalho de advocacy da recuperação Brasil, com o objetivo de quebrar o preconceito contra as pessoas em recuperação. Fiquei interessado no assunto. Também pela internet adquiri os seus livros: Let's Go Make Some History: Chronicles of the New Addiction Recovery Advocacy Movement, e também o Recovery Advocacy Toolkit de Faces and Voices of Recovery.

Bill White: Deixe-me voltar um pouco e pedir-lhe para descrever o estado atual dos problemas de álcool e drogas no Brasil.

Crisvalter Medeiros:

No Brasil, 52% da população relata o uso de alguma droga; o uso na vida de álcool é 74,6% e 12% são dependentes desta substância. Eu moro em uma região onde a taxa de dependência do álcool é de 16%. No Brasil, 17.000 pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito relacionados ao uso indevido de álcool. O tabaco é usado por 40% da população, e 10% são dependentes. Estatísticas sobre drogas ilícitas são comparativamente baixas, mas a epidemia de crack está crescendo cada vez mais.

A pesquisa científica na área de drogas no Brasil é muito recente. Um dos centros de excelência reconhecido nesta área, o CEBRID, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), foi implementado em 1978, e a UNIAD, também na UNIFESP, é de 1994. No Nordeste temos o CETAD, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que iniciou suas operações em 1985. Nessa região, nenhuma outra universidade, além da UFBA tem um programa acadêmico de álcool e drogas. Isso significa que este problema não tem status científico na região.

Bill White: Até que ponto o álcool e drogas  estão integrados à cultura brasileira?

Crisvalter Medeiros:

O Brasil tem uma forte cultura de uso de álcool e drogas. Nossas festas populares, como o Carnaval, e outras, são marcadas pelo beber muito pesado. Eu digo que o Brasil é o paraíso da indústria do álcool. Embora tenhamos um decreto que controla o uso da bebida, esta lei não é respeitada, e os brasileiros sofrem muito com o impacto desse problema em suas vidas, incluindo os jovens.

Bill White: Que leis regem o uso de álcool e drogas no Brasil?

Crisvalter Medeiros:

A lei nacional sobre drogas (11.343) descriminalizou o uso pessoal de drogas. Na prática, o usuário, quando pego, não vai para a cadeia. O Supremo Tribunal Federal, por decisão unânime de seus ministros, liberou a marcha da maconha das consequências jurídicas e, como resultado disso, os jovens estão aumentando a sua utilização. Atualmente, uma comissão do Congresso Nacional está preparando uma reforma da legislação nacional sobre drogas.

Bill White: Como você descreveria o estado do tratamento da dependência no Brasil?



Crisvalter Medeiros:

Eu entendo que estamos saindo da visão  moralista sobre o uso de drogas e apenas entrando na fase de tratamento. O problema é que nossas metodologias são imperfeitas. Com a reforma psiquiátrica muitos hospitais psiquiátricos foram fechados. O método de tratamento em ambientes fechados está em crise. O governo estabeleceu centros chamados Centros de Atenção Psicossocial -CAPS, para atender usuários de drogas. No CAPS, os pacientes recebem atenção terapêutica e participam de oficinas. No final da tarde, eles são liberados. A taxa de reincidência é muito alta, e o modelo está sendo fortemente criticado como não eficaz para muitas pessoas. O modelo CAPS continua sendo o tratamento oficial no Brasil e é defendido pela maioria dos psicólogos.

Bill White: Existe um grande entendimento de recuperação no Brasil?

Crisvalter Medeiros:

A palavra recuperação é completamente desconhecida no ambiente profissional, o foco é quase inteiramente sobre o problema ao invés da solução. O tratamento não inclui o foco na recuperação a longo prazo. Isso ocorre porque os profissionais ainda pensam que podem resolver o problema com os seus recursos. Apenas raramente um profissional encaminha um paciente para um grupo de ajuda mútua.

Bill White: Qual é a situação dos grupos de recuperação de ajuda mútua no Brasil?

Crisvalter Medeiros:

No Brasil, temos grupos de AA, NA, Alanon, e AMOREXIGENTE, e algumas iniciativas religiosas, tais como "Fazenda da Esperança." Estes grupos são ainda altamente estigmatizados. O Brasil tem atualmente 5.700 grupos de Alcoólicos Anônimos e um total de quase 120.000 membros em recuperação, segundo o Escritório de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos. Na região metropolitana da minha cidade, com 1 milhão de habitantes, temos cerca de 60 grupos de AA. Mas não há rostos visíveis de pessoas em recuperação. Essas pessoa ainda têm um grande medo do preconceito social contra o alcoolismo e, para usuários de drogas ilícitas, a situação é ainda mais difícil.

Bill White: E há poucos vínculos entre o tratamento e grupos de ajuda mútua?

Crisvalter Medeiros:

Sim, há muito pouca interação entre os serviços profissionais e as comunidade de recuperação. A maioria dos profissionais têm preconceitos contra os grupos de ajuda mútua, pois eles acreditam que técnicas científicas vão resolver o problema. Como resultado, as famílias escondem suas histórias de recuperação. Desta forma é mais difícil.
 Coordenando mesa de apresentação de trabalhos em evento científico

Bill White:  As pessoas em recuperação e seus  familiares estão envolvidos de alguma forma nas discussões de política públicas sobre drogas?

Crisvalter Medeiros:

Atualmente, o Governo do Estado da Paraíba, uma unidade do governo federal, elaborou um plano para resolver o problema das drogas para os próximos quatro anos. Não há nenhum representante dos grupos de ajuda mútua envolvido neste processo, apenas profissionais.

Planejando ação de prevenção na escola com educadores

 Bill White: Qual o potencial para o surgimento de um movimento de advocacy da recuperação no Brasil liderado por pessoas em recuperação e as suas famílias?

Crisvalter Medeiros:

Temos necessidade de advocacy da recuperação, mas precisamos de ajuda e aconselhamento técnico. Em decorrência do grave preconceito que enfrentamos, não sabemos por onde começar. Mas eu tenho esperanças que esse movimento também aconteça no Brasil, num futuro próximo.

Bill White: Crisvalter, obrigado por compartilhar seus pensamentos sobre o tratamento da dependência química e recuperação no Brasil. Estou ansioso para continuar nossas comunicações sobre advocacy da recuperação em seu país.


2 comentários:

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  2. Bom saber que o NETDEQ e o Programa Rede Viva estão ganhando visualização. Parabéns Chrisvalter e Professora Vânia pelo belo trabalho desenvolvido.

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