quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EQUIPE DO CRR-IFPB PARTICIPA DE CURSO NA FAVELA DA MARÉ, NO RIO DE JANEIRO


A coordenadora do Centro Regional de Referência (CRR-IFPB), professora Vania Medeiros, está participando de um curso sobre Tratamento Comunitário, na área de intervenção social em comunidades de alto risco em uso de drogas, na Favela da Maré, no Rio de Janeiro.

O tratamento comunitário é uma metodologia de intervenção em comunidades de alto risco social que vem sendo implantada em países da América Latina, sob a supervisão do seu criado, professor Efrem Milanese. Ele é consultor da Caritas Internacional e fez doutorado na Universidade de Paris.


Essa nova modalidade de intervenção na área de drogas foi adotada de forma experimental no CRR do IFPB, em João Pessoa. A metodologia já vem sendo desenvolvida na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraquay, Peru e Uruguai, cujos ativistas também estão participando da formação no Rio de Janeiro.



O curso está sendo ministrado em um equipamento comunitário da Prefeitura do Rio de Janeiro, instalado na Favela da Maré, com a participação da Ong – Rede Maré. Participam da formação, além da equipe do CRR da Paraíba, ativistas na área de drogas de vários países latino americanos.


A formação capacita os ativistas a fazerem contatos com comunidades de alto risco social e realizar o diagnóstico dos problemas, principalmente sobre a questão do uso de drogas. Segundo a professora Vania Medeiros, o mesmo curso será ministrado no IFPB, em João Pessoa, para a equipe ampliada do CRR e gestores de órgãos públicos, na próxima segunda e terça-feira (23/24). O curso será ministrado pelo professor Efrem Milanese.

A professora Vania informou, ainda, que a Favela da Maré é um complexo habitacional que conta com 140 mil pessoas. Segundo ela, é uma comunidade de trabalhadores, mas que ainda sofre a influência do narcotráfico instalado na região. A professora acrescentou que todos os dias, praticamente, há enfrentamento entre a polícia e os traficantes. As famílias da comunidade vivem uma dinâmica estressante, tendo que se recolher às pressas sempre que começam os enfrentamentos.


“No mais é uma comunidade de trabalhadores onde as pessoas vivem o seu dia-a-dia exercendo suas atividades profissionais e as crianças indo às escolas. A comunidade também conta com um intenso comercio local”, assinalou a professora.

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