segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CRR-IFPB media diálogo entre SETEC e SENAD para projeto piloto de curso de reinserção social de usuários de drogas no Instituto Federal de Brasília, no Distrito Federal

Parceria SETEC-IFB e SENAD: Bons frutos nas políticas públicas sobre drogas


A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e a Secretaria Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça, estão vivenciando um processo de aproximação institucional que é bastante promissor para o campo da formação profissional na área de agentes que vão atuar no campo da prevenção, reabilitação e reinserção de usuários de drogas e dependentes químicos.

O diálogo entre as duas instituições está sendo mediado pela coordenadora do Centro Regional de Referência para Formação de Profissionais da Rede de Atenção a Usuários de Drogas (CRR-IFPB), professora Vania Medeiros. Segundo a professora, que atua a mais de dez anos na área da prevenção ao uso de drogas, a integração de ações educacionais entre as duas instituições poderá resultar em uma nova visão sobre a reabilitação e reinserção social de usuários de drogas e dependentes químicos no País.

Na semana passada, dia 04, a professora mediou o primeiro encontro entre a Secretária da SENAD, doutora  Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, e o colegiado de dirigentes do IFP e representantes da SETEC, em Brasília, para discussão de um projeto em parceria que viabilizará a realização de cursos na modalidade FIC (Formação Inicial e Continuada) em Prevenção ao Uso de Drogas, além de um Curso Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos.

Segundo Vania Medeiros, a SETEC escolheu o Campus de São Sebastião, do IFB, para a experiência piloto em decorrência da demanda emergente apresentada pela comunidade durante a realização de audiência pública. Além disso, por ser o município onde está localizado o presídio da Papuda, São Sebastião atrai os familiares dos presidiários que se estabelecem próximos aos seus parentes apenados.

A professora acrescentou que a Administração Distrital informou que em decorrência desse movimento migratório, São Sebatião comporta, atualmente, muitos jovens em situação de vulnerabilidade social que exigem uma atenção especial das políticas públicas de Educação, Saúde e Assistência Social. “A iniciativa do fortalecimento entre a intersetorialidade das políticas sobre drogas e de formação profissional viabilizará ações estruturantes dentro do plano de enfrentamento ao uso de drogas, instituído em junho de 2010”

Desta forma, a SENAD assumiu o apoio ao projeto piloto do Campus de São Sebastião, IFB, integrando a equipe de construção do projeto político pedagógico do referido Campus. Segundo o diretor da SETEC, Alécio Trinadade, nos próximos encontros com a SENAD será elaborado um planejamento estratégico em parceria entre duas instituições para o acompanhamento do projeto piloto de São Sebatião e a formação de uma sub-rede dentro da rede dos Institutos envolvendo a formação em saúde, o que incluirá as políticas de formação profissional na atenção aos usuários de drogas e desenvolvimento comunitário. Na reunião do próximo dia 17, SETEC E SENAD definirão as normas da parceria interinstitucional.

Crisvalter Medeiros

2 comentários:

  1. Vasmos acordar, as drogas esta vitimando a sociedade brasileira.
    Dirigo uma ONG que trabalha com crianças e adolescentes em situação de risco, 97% deles já usaram drogas, 70% eram viciados, na dimensão de 42 abrigados de 11 municipios apena a cidade de Jacaraú contribui para manutenção da instituição, isso mostrar o enpenho dos gestores eleitos e as ações das politicas públicas.

    Gostaria de receber sugestões a respeito do tema. Visite o nosso blog - pindobal-cep.blogspot.com

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  2. As Drogas estão em todos os lugares do mundo.
    Devemos investir na educação, dando um aumento de salários aos professores, e que os mesmos possam se relacionar melhor com o aluno, saber compreene-lo e trabalhar a família, que se encontra completamente desestruturada. Também trabalho em uma ong,porém com adultos. Pois com adolescente,nos exigiram que os mesmos fossem para a escola. Primeiro tem que se tratar a doença, já que o paciente, vem sem nenhuma orientação ou seja educação , que é fundamental, para toda a sua vida. Então desiti e trabalhamos somente com adultos é uma pena, mas preferem ver um adolescente na rua do que se tratando da sua doença emocional.

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